A proposta enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional no fim de agosto para o orçamento de 2023 prevê R$ 34,1 milhões para o programa Casa Verde e Amarela, principal programa de construção de moradias populares do Governo Federal, que substituiu o Minha Casa, Minha Vida.
O valor destinado para o próximo ano é 95% menor que os atuais R$ 665,1 milhões, já considerados insuficientes para a construção de novas residências, segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), responsável pelo programa.
Segundo o Ministério, o valor poderá ser um pouco maior: R$ 82,3 milhões, já que o Casa Verde e Amarela conta com outras fontes de recurso da União. O programa conta também com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que prevê R$ 65,5 bilhões para projetos de habitação popular.
Para especialistas ouvidos pelo G1, o orçamento menor pode impedir a continuidade de obras que foram retomadas após a criação do Casa Verde e Amarela e enfraquecer a política pública.
De acordo com a Fundação João Pinheiro, o déficit habitacional no Brasil estava próximo de 6 milhões de moradias em 2019. No Rio de Janeiro, o déficit é de 481.243 domicílios.
Com informações do G1