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II Fórum dos Autônomos : Evento do CAU/RJ destaca novos caminhos e oportunidades para arquitetos autônomos no mercado de trabalho

Profissionais da arquitetura e urbanismo participaram, na última quarta-feira, 27 de novembro, de 9h às 19h30,  do II Fórum dos Autônomos. O evento, realizado na sede do Conselho, é uma iniciativa da Comissão Temporária de Estudos Ampliados de Atividades Profissionais (CTEAP) do CAU/RJ, coordenada pela Conselheira Marta Regina Costa, para orientar e apoiar profissionais que atuam de forma independente e contou com a participação de profissionais de diversas áreas da arquitetura, de Conselheiros e do Vice-Presidente do CAU/RJ Carlos Abreu.

Ao todo, foram mais de 10 palestras ao longo do dia para abordar as transformações do papel do arquiteto autônomo, as novas oportunidades de trabalho no mercado, além de questões de legislação na profissão. Entre os temas apresentados, destacam-se a perícia de engenharia na área judicial e extrajudicial, explicações sobre licenciamento, arquitetura hospitalar, arquiteto autônomo como empreendedor, gestão de obras e novas tecnologias, além de arquitetura de restauração. 

Na abertura, a coordenadora da CTEAP, a conselheira Marta Regina Costa, explicou o papel da Comissão, na criação do fórum.

“O objetivo da nossa comissão foi tratar de assunto de profissionais e o Fórum aborda esses temas. A gente trata, de forma geral, além das palestras, de tudo ligado ao mercado de trabalho do arquiteto e legislação”, afirmou a Conselheira.

A arquiteta e urbanista Simone Feigelson, ex-conselheira do CAU/RJ, esteve presente no início do evento para falar sobre perícias judiciais. Para ela, este campo de trabalho apresenta diversos nichos de atuação, entretanto apresenta poucos arquitetos exercendo a profissão. 

“É muito importante que vocês, arquitetos, participem. É um campo muito amplo, muito aberto, com vários nichos de trabalho. Nós vemos que tem poucos arquitetos e muito mais engenheiros. Então a ideia é a gente ampliar esse campo de trabalho para trazer o profissional junto da gente”, afirmou a arquiteta e urbanista.  

Vice-Presidente do CAU/RJ Carlos Abreu e arquiteta e urbanista Marina Mayo palestrando sobre avaliação imobiliária.

Durante as apresentações houve dicas e debates aprofundados sobre diversos temas. As Conselheiras Rita Mandarino, Marta Regina Costa e o Conselheiro Rafael Salmaso falaram sobre a necessidade do arquiteto em conhecer a legislação para fazer licenciamento de obras; Os Conselheiros Paulo Tadeu e Kátia Farah explicaram o que é perícia judicial e como o arquiteto pode atuar nessa área; o Vice-Presidente do CAU/RJ Carlos Abreu e a arquiteta e urbanista Marina Mayo debateram sobre a área de atuação de avaliações imobiliárias e consultoria. 

“Eu não sabia o que era avaliação imobiliária quando fui trabalhar com isso e não estudei sobre em cinco anos de faculdade. Eu tinha habilitação que me credenciou a fazer, mas não tinha o conhecimento. Depois, eu me especializei no assunto e abri um escritório em sociedade e aproveitei na época o boom do ramo. Ai nossa empresa cresceu ”, afirmou Marina Mayo.

 

 

Arquiteta e Urbanista Carla Cabral.Em outro momento da palestra, a arquiteta e urbanista Carla Cabral, compartilhou suas experiências sendo uma profissional autônoma no início da carreira. Na palestra, ela ressaltou as inúmeras possibilidades que a arquitetura fornece para atuação que vão além de seguir áreas mais conhecidas como: design de interiores, criação de projetos de arquitetura ou execução de obras. 

“Uma vez uma amiga me disse, que para fechar as metas do seu escritório, é preciso de vários tipos de trabalhos. E acaba sendo isso a vida do arquiteto autônomo. Então, às vezes, a gente se fecha só na questão do projeto de arquitetura ou da obra e não consegue olhar as coisas de outro modo e buscar outras opções”, destacou a arquiteta e urbanista Carla Cabral.

 

Ao final da palestra, o Presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, destacou a importância do evento e seu papel em atender as reais necessidades do arquiteto e urbanista. 

“O objetivo nosso é juntar arquitetos e arquitetas urbanistas para conversar. Quem sustenta o Conselho são eles e por isso essa conversa tem que ter foco no interesse do que acontece no mundo real”, ressaltou o Presidente.

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