Representantes da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA) e da Caixa Econômica Federal (CAIXA) iniciaram a discussão de medidas para a contratação de arquitetos e urbanistas por meio de concursos públicos, especialmente aqueles aprovados a partir de 2012. O objetivo é expandir o corpo de profissionais de arquitetura, levando em consideração a retomada das políticas públicas voltadas para as áreas habitacionais e de desenvolvimento urbano, além de atender às demandas de infraestrutura da própria CAIXA e de seu patrimônio. As pautas também serão debatidas com a Associação Nacional dos Engenheiros e Arquitetos da Caixa Econômica Federal (Aneac).
Conforme a presidente da Federação, Andréa dos Santos, a CAIXA compreendeu a importância da implantação das ações e mostrou disposição em realizar as análises para avançar no tema. “Foram assumidos compromissos mútuos, incluindo o levantamento da situação dos arquitetos aprovados no concurso de 2012, abrindo a possibilidade de aproveitamento desses profissionais. Caso não seja suficiente para atender toda a demanda, a possibilidade de um novo concurso também foi mencionada”, explica a dirigente da FNA, ao informar que um novo encontro com a instituição será realizado a fim de determinar as ações necessárias. A assessora jurídica da LBS Advogados e Advogadas, Lais Lima, que estava presente na reunião, afirma que há uma ação judicial do Ministério Público do Trabalho(MPT), na qual a FNA é assistente. O pedido é referente à necessidade de contratação do concurso de 2012, e aguardo julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A reunião contou também com a presença da secretária de políticas públicas e relações institucionais da FNA, Luciana Jobim. A CAIXA foi representada por Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça, vice-presidente de pessoas; Annelise Ragone de Mattos, gerente da Escola de Negócios; Daniel de Castro Borges, diretor de pessoas; Alexandre Martins Cordeiro, superintendente nacional da rede habitação; e Eleonora Mascia, consultora da vice-presidência de habitação.
Fonte: FNA