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CAU/RJ visita “Piscinão” da Praça da Bandeira e observa a possibilidade de expansão do sistema

 

Presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos, o presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, e os conselheiros do CAU/RJ Marta Regina Costa e Fábio Bruno.

Nesta terça-feira, 11 de junho, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ) visitou pela primeira vez o Reservatório da Praça da Bandeira, mais conhecido como “Piscinão”, uma das principais obras de contenção de enchentes na área da Grande Tijuca.

Para o presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, a visita técnica do Conselho pode gerar contribuições para o projeto que já demonstrou ser um sucesso há mais de 10 anos: “Além da importância de conhecer in loco a infraestrutura da gestão pública e urbana voltada para a questão específica das enchentes da cidade do Rio de Janeiro, a visita também possibilitou dimensionar o problema. Que possamos sugerir questões complementares e técnicas de desdobramento de todo esse processo.”

Presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, e o presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos.

Construídos pela Prefeitura do Rio de Janeiro através da Fundação Rio-Águas, os três ‘piscinões’, localizados nos subsolos das praças da Bandeira, Varnhagen e Niterói, todos na região da Grande Tijuca, podem acumular até 118 milhões de litros de água. Devido a ampla discussão sobre prevenção e planejamento urbano em tempos de eventos climáticos extremos, os reservatórios voltaram ao centro da conversa como uma possível solução.

A Conselheira do CAU/RJ Marta Regina Costa disse que é o momento de pensar em um novo desenho para a cidade, inspirado em exemplos como o ‘Piscinão’: “Esse sistema que deu certo na Praça da Bandeira pode ser usado em outras regiões, mesmo no caso de construções antigas, com o uso das cisternas de retardo e reutilização já teríamos uma redução no volume de água, evitando uma sobrecarga no sistema de drenagem do Rio de Janeiro, que é antigo.”

Presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes.

Durante décadas, a Praça da Bandeira era conhecida pelos alagamentos frequentes que aconteciam principalmente no verão. O primeiro “piscinão” foi entregue em 29 de dezembro de 2013, com o objetivo de reservar as águas pluviais e dos rios durante fortes chuvas de verão. O reservatório possui uma capacidade de até 18 milhões de litros e os volumes são armazenados e liberados de maneira controlada, reduzindo as enchentes.

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