“Não houve acompanhamento e manutenção de profissionais devidamente habilitados, qualificados e registrados no CAU”, foi o que disse o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), Sydnei Menezes, para o jornal O Dia sobre o desabamento do teto da Igreja Ordem Primeira do Convento do Carmo, tombada pelo Iphan desde 1944, em Angras dos Reis.
O local já estava interditado pela Defesa Civil Municipal por problemas estruturais antes do desabamento, que aconteceu na segunda-feira (19). Para Sydnei Menezes, “Faltou cuidado com a conservação permanente do prédio, que têm um valor arquitetônico e cultural e precisa ter uma atenção maior”. O presidente do CAU/RJ ainda apontou as dificuldades de realizar reformas estruturais em edifícios tombados por questões técnicas, burocráticas e financeiras.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro notificou os órgãos competentes sobre o desabamento.