Informativo

CAU/RJ lamenta a morte de Edison Musa, grande expoente da arquitetura e urbanismo brasileira

O CAU/RJ informa, com pesar, a morte de Edison Musa, na madrugada desta terça-feira, 20 de agosto, aos 90 anos. Edison Musa deixa como legado impressionante quantidade de obras de grande escala, formada por quase 800 edifícios construídos.
Musa nasceu em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, em 1934. Foi aprovado em primeiro lugar na Faculdade de Arquitetura do Rio Grande do Sul, onde estudou por três anos, antes de se transferir para a Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil (atual UFRJ, no Rio de Janeiro).
Formou-se em 1957 e foi passar um ano na França, onde teve a oportunidade de estagiar no escritório de Georges Candilis, um dos fundadores do Team 10. Na volta ao Brasil, a trajetória que começa em canteiros de obras vai culminar em um escritório com mais de 65 arquitetos e urbanistas, desenhistas e estagiários.
Presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea) por oito anos, Edison Musa é, muito provavelmente, o arquiteto brasileiro mais profícuo da história, tendo mais de 150 projetos construídos em São Paulo e mais de 600 no Rio de Janeiro, em sua maioria, torres corporativas, residenciais e hotéis. Esses números o credenciam como um nome indispensável na história da arquitetura brasileira.
O velório será na quarta-feira, 21, em cerimônia privada apenas para familiares e amigos, mas homenagens públicas estão sendo programadas para acontecer em setembro, na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil no Rio de Janeiro, quando os admiradores do seu trabalho poderão se despedir e render suas homenagens.
O CAU/RJ registra os seus sentimentos de pesar à família e aos amigos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

OUTRAS NOTÍCIAS

CAU/RJ apoia movimento Novembro Azul pela prevenção ao câncer de próstata

Outubro Rosa e Novembro Azul: CAU/RJ está na luta pela prevenção do câncer de mama e do câncer de próstata

Projetando cidades menos quentes: lições das civilizações antigas