A Caixa Econômica Federal lançou, no final de abril, linha de crédito voltada para microempreendedores individuais (MEI), micros e pequenas empresas, com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. Os empréstimos serão feitos em parceria com o Sebrae, por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Os interessados em obter o financiamento devem se cadastrar no site do banco.
Empreendedores individuais, micro e pequenos empresários que estiverem negativados não terão acesso a essa linha de crédito. Confira abaixo as condições para obtenção do crédito e as taxas de juros:
Microempreendedores individuais
- valor máximo de crédito de até R$ 12,5 mil por CNPJ;
- nove meses de carência;
- 24 meses para pagamento após esse prazo de carência;
- taxa de juros de 1,59% ao mês.
Microempresas
- valor máximo de R$ 75 mil de crédito por CNPJ;
- 12 meses de carência;
- 30 meses para pagamento após esse prazo de carência;
- Taxa de juros de 1,39% ao mês.
Pequenas empresas
- valor máximo de R$ 125 mil de crédito por CNPJ;
- 12 meses de carência;
- 36 meses para pagamento após esse prazo de carência;
- taxa de juros de 1,19% ao mês.
Além dessa nova linha de crédito da Caixa Econômica Federal, os microempreendedores individuais também têm direito ao auxílio emergencial de R$ 600 aprovado pelo Congresso Nacional.
Senado aprova projeto de linha de crédito para pequenas empresas durante pandemia
No dia 24 de abril, o Senado aprovou proposta que institui o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O projeto prevê linha de crédito especial para os negócios com receita de até R$ 4,8 milhões por ano (PL 1.282/2020).
O empréstimo, de até 30% do faturamento da empresa no ano anterior, poderá ser dividido em até 36 parcelas, e o prazo de carência para pagamento é de 8 meses. A taxa de juros é de 1,25% mais a taxa Selic, hoje em 3,75%. Para ter direito, as empresas precisam manter número de empregos desde a data de entrada em vigor da lei até 60 dias após o recebimento da última parcela do financiamento. O PL seguiu para a sanção presidencial.
Com informações do G1 e da Agência Senado