O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ) realizou uma visita técnica na sexta-feira, 29 de novembro, às obras do Museu Olímpico. A ação é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, em parceria com o Comitê Olímpico Internacional (COI), e contará toda a história dos Jogos Olímpicos de 2016, sediados no Rio de Janeiro. O museu será instalado no Velódromo, situado na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, e tem como autores do projeto os arquitetos e urbanistas Dietmar Starke, Tereza Rosolen e Guilherme Morgado.
O presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes, compareceu ao local e ressaltou a herança das Olimpíadas, justificando a importância da obra.
“O legado ainda é desconhecido por muita gente, mas ele existe e trouxe alguns benefícios para o Rio de Janeiro. Uma arena virou uma escola de tempo integral para quase mil alunos e outra arena se transformou em quatro escolas, alocadas na zona oeste e na zona norte da cidade. Esses são dois exemplos claros desse legado. E agora o Museu Olímpico está sendo feito. Ele é moderno, interativo, contemporâneo e conta a história das Olimpíadas”, destacou o presidente do CAU/RJ.
A iniciativa contará todo o processo de realização do maior evento esportivo do mundo, desde a pré-Olimpíada, sua execução, até as transformações ocorridas na cidade por conta das competições.
Um dos autores do projeto do Museu Olímpico, o arquiteto e urbanista Dietmar Starke, enxerga a construção como uma forma de inspirar as próximas gerações a terem uma vida saudável.
“O Museu Olímpico não é apenas sobre o passado; ele é um farol para o futuro. Crianças e jovens que atravessarão suas galerias imersivas e interativas serão convidados a sonhar com uma vida mais saudável, a abraçar o esporte como um caminho para o bem-estar e a resiliência. O museu colocará os visitantes no centro da experiência, permitindo que aprendam sobre os valores olímpicos e se inspirem nas histórias de atletas que superaram barreiras para alcançar seus sonhos”, destacou o arquiteto.
O conceito moderno do museu busca unir tecnologia com memórias, utilizando ferramentas como realidade virtual e holografia, além de destacar fatos marcantes que ocorreram no evento e que se mantêm vivos através de vídeos, fotos e depoimentos.
Na opinião de Dietmar Starke, o museu representa uma abordagem revolucionária de sustentabilidade urbana e reforça a imagem do Rio de Janeiro como uma cidade com vocação para liderança e inovação.
“Como arquiteto responsável por este projeto, autor da arquitetura, tenho um orgulho imenso de ter trabalhado com a extraordinária equipe da Rio-Urbe. Cada detalhe foi pensado para transformar o Museu Olímpico do Rio em uma obra de arte viva, um espaço que respira emoção e convida todos a imaginar um futuro melhor”, afirmou Starke.