A sexta edição do Café no CAU/RJ atraiu dezenas de arquitetos e urbanistas interessados no empreendedorismo. Participaram desta edição, o coordenador regional do Sebrae/RJ, Eduardo Magalhães, o presidente do Clube Empreendedor Brasil, Rafael Ponzi, e a vice-presidente do CAU/RJ Michelle Beatrice, como mediadora do encontro.
“Nós realizamos um encontro como este todo mês e a casa é sempre assim, lotada de colegas e a gente tem essa oportunidade de aproximar os profissionais do seu Conselho. O Conselho tem que adotar uma linha de ação administrativa, de ordem político-institucional que atenda exatamente os interesses das arquitetas e dos arquitetos e urbanistas”, declarou o presidente do CAU/RJ, Sydnei Menezes.
A vice-presidente do CAU/RJ Michelle Beatrice fez uma breve apresentação sobre o despertar do empreendedorismo, compartilhando um pouco de sua própria história como profissional autônoma. “Pensei este tema junto com nossos convidados. Quando a gente fala no despertar empreendedor não é uma questão apenas de ser empresária, é uma nova mentalidade. Quando eu entendi o que é empreender eu pude enxergar meu papel na sociedade, por menor que seja a minha atuação”, afirmou Michelle Beatrice.
O coordenador regional do Sebrae/RJ, Eduardo Magalhães, ressaltou que, muitas vezes, o empreendedorismo não chega por opção. “Eu não preciso estudar empreendedorismo apenas se eu desejo empreender agora. Muito possivelmente, um dia você vai ter que fazê-lo, não por força de opção, mas por necessidade. Mais ou menos 40% dos negócios no Brasil começam por necessidade, não por opção. Algumas questões do comportamento empreendedor podem ser vistas desde já, independente de você ser um funcionário, um estudante. Este é o primeiro mito que a gente quer quebrar”, disse.
“Empreendedor é uma pessoa que enxerga na comunidade, no ambiente em que ela está, um problema; tem uma ideia, atua em cima dela e ganha dinheiro”, explicou o presidente do Clube Empreendedor Brasil, Rafael Ponzi. Em sua apresentação, ele deu algumas dicas de como fazer networking de forma mais eficiente. “Esse ambiente que o CAU criou para a gente hoje é de networking puro. Se você vier para vender um projeto de arquitetura aqui dentro, você não vai vender nenhum. Você busca parcerias. É o networking ‘agricultor’. Outra questão muito importante é a escuta ativa”, explicou Ponzi. No final do evento, o CAU/RJ e o Clube Empreendedor Brasil assinaram protocolo de intenções para compartilhamento de informações e ações com objetivos comuns.